segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Filhos: uma nova dimensão do amor


Anos atrás, num dia dos pais, escrevi um texto falando sobre paternidade.

Na ocasião falei sobre como um filho nos faz forte e como nos fragiliza.

Sabedoria dos mais velhos:
“Filho criado, trabalho dobrado”.

Quando se ouve isso vivendo aquela fase de criança de colo você pensa: impossível de ser verdade. Acreditem: a mais pura verdade.

Hoje o noticiário nos fala da morte da jovem Isabela, provavelmente vítima da ingestão excessiva de álcool, num cruzeiro de jovens. A mídia, talvez em respeito a família, encontrou um forma delicada de dizer “overdose”. Álcool é droga e não adianta disfarçar: álcool mata. Exatamente nesse momento já até posso ouvir: que nada ela ingeriu algo mais. Pode até ser, bem provável, mas o fato é que ao ingerir álcool ela abriu a porta, perdeu a censura e com ela sua vida e a de seus pais que, ao menos em parte, morrem com ela.

Como pai de um jovem de 18 anos que está no auge de sua “sabedoria”, bem sei como é viver no fio da navalha, balada após balada, noite após noite, rezando e sempre torcendo para que nada de mal aconteça. É doloroso aprendermos a lidar e aceitar o livre arbítrio de nossos filhos.

Quisera eu ter palavras para esses pais, mas nem consigo imaginar sua dor.

2 comentários:

  1. Belza Má
    Parabéns pelo blog, vou ser um visitante constante dele, já que sou grande admirador de suas opiniões.
    O meu tive que parar, devido ao trabalho, por que fica complicado visitar um clube de futebol ( o meu era somente de esportes) e critica-lo depois no meu espaço.
    Sobre seu texto, eu concordo parcialmente. Concordo que o álcool pode ser uma porta de entrada para outras drogas, mas ainda acredito que uma pessoa acaba se envolvendo com esses tipos de drogas, muita mais pelo seu círculode amizades, do que estar a procura de algo que o deixe mais "louco". Falo isso por se grande apreciador de cerveja, e nunca me envolver com essas drogas.
    Um abraço e parabéns
    Fabão

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  2. É verdade Fabião. O importante é haver moderação, o que infelizmente não foi o caso da moça, aí nesse caso, acabou funcionando como o estopim da bomba.
    Abração

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