segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Orgulho.


Era dezembro de 1989.

Fim do mês, dia 28. Um dia que iria mudar nossas vidas.

Nascia Caroline, nossa Carol. Para a mãe Rosana e o pai Ronaldo, era primeira filha, para os avós Armando e Neusa a primeira neta, para mim a primeira sobrinha.

A primeira sobrinha, ah, mas com gosto de filha. Amei essa menina, hoje uma moça (que o tio ciumento insiste em não admitir que já é uma mulher) desde o primeiro momento em que a vi. Lindinha desde sempre...

Na medida do possível, dentro dos limites, sabendo bem qual meu lugar (de um tio que ama como pai) procurei estar sempre ao seu lado mesmo quando isso quis dizer dar um "puxãozinho de orelha" para colocar as coisas no rumo.

Zeloso que sou com esse nosso tesouro, sempre fiz meu papel e aos candidatos a namorado busquei ser...como podemos dizer...uma ameaça concreta as suas vidas. Ali no pé da orelha sempre avisei:

- Se a magoar...vou te punir.

Orgulho para mim e para toda família, Carol é uma menina especial. Não é corujice de tio não e quem a conchece sabe bem disso.

Com sede de saber, agarra as oportunidades que surjem sempre se transformando em alguém ainda melhor. Carol tem meu amor incondicional (apesar de corinthiana).

Decidida, escolheu as Relações Internacionais como curso universitário do qual hoje é aluna do primeiro ano na PUC.

Eis que na última edição da revista Carta Capital, na seção de opinião do leitor, temos lá publicada uma carta muito especial sobre a atuação do Brasil na crise hondurenha. Autora? Ela mesma: aquele bebezinho lindo que ainda ontem estava em meus braços, a Carol.

Amo você que tanto me enche de orgulho.

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