quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Joga pedra na Geni – Capítulo II – O julgamento final.

De um lado uma aluna de gosto (ou ausência dele) mais que duvidoso, do outro um bando de selvagens, atiçados por uma minissaia mais provocante (parecia um show da Rita Cadilac no Carandiru) e imaginava-se que já teríamos aí os elementos necessários para a tragédia do episódio ocorrido na fundamentalista UNI(TALI)BAN, certo?


NÃO!!!


Assim como num anúncio das facas ginsu...


- Mas espere não é só isso!


Para surpresa de qualquer ser minimamente pensante lá vem a Direção (qual?) da dita universidade (assim com letra minúscula bem miudinha) e expulsa nossa Geni, ou Geisy como queiram, num "julgamento" de dar inveja a qualquer ditadurazinha de oitavo mundo.


Numa nota inclassificável, pelo menos quando se abre mão de usar um vocabulário chulo, a Direção (soa engraçado usar a expressão "Direção") defende a ação dos alunos.


Com dirigentes assim não é mesmo de se estranhar o comportamento, ou melhor, o mau, melhor ainda, o péssimo comportamento dos alunos envolvidos no episódio.


Num trecho a nota diz textualmente:


"Foi constatado que a atitude provocativa da aluna, no dia 22 de outubro, buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar".


Defesa do ambiente escolar?


Se o que vimos era uma manifestação de defesa do ambiente escolar imaginem quando aqueles alunos (?) resolverem fazer bagunça... Sai de baixo.


A UNI(TALI)BAN apesar de instituição privada, deveria pautar suas ações pela defesa do interesse público de formar jovens.


Nesse sentido, deveriam aproveitar a oportunidade e dar para Geni um manual de bons modos e etiqueta no ambiente, dito, acadêmico. Advertências, suspensões e aí sim talvez como último recurso a expulsão. Aos alunos em geral a instituição deveria ministrar noções elementares de civilidade com ênfase a tolerância.


Mas se isso me parece tão óbvio, me pergunto: por que não o fizeram?


Óbvio, a UNIBAN não passa de uma instituição com foco unicamente mercantil, assim não há como resistir ao apelo de tentar transformar a vítima em ré, algo mais velho do que andar pra frente.


De novo numa atitude meramente mercadológica, ressentindo-se da péssima repercussão de sua "sentença", a instituição voltou atrás.


Tarde demais...







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